Moradores de Rio Maria, no Pará,
resolveram criar a emissora quando souberam da aprovação da Lei de Radiodifusão
Comunitária, a 9612, de 1998. Mas até garantir a autorização para funcionar
foram fechados ao menos quatro vezes.
Além disso, um diretor foi
condenado a prestar serviço comunitário. Francisca Oliveira, que
atualmente é diretora da emissora, afirmou que ele não cometeu um crime, apesar
da rádio não estar legalizada.
Ela comentou que a condenação
‘estendeu sua carga horária’ em termos de serviço comunitário. Afinal, o trabalho
na emissora é um serviço voluntário pela comunidade. É Francisca quem conta um
pouco da história da Berokan FM.
A diretora
desta rádio participou do seminário “Uma nova lei para as rádios
comunitárias: marco regulatório e direito à comunicação” realizado em Altamira,
Pará, onde se reuniram mais de 30 rádios da região norte do Brasil.
Esta foi a terceira etapa da
série de encontros promovida pela Associação Mundial de Rádios Comunitárias
(Amarc- Brasil) para debater o marco legal à luz das diferentes necessidades
das emissoras em cada região.
O seminário em Altarmira foi precedido por
Arroio do Sal, no Rio Grande do Sul, e por Fortaleza,
Ceará. O próximo encontro com as rádios comunitárias será no sudeste, em
São Paulo, no dia 22 de setembro.
Amarc