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sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Rádio comunitária dos "sem teto" é incendiada em São Paulo



No final da tarde desta quinta-feira, 24 de janeiro, um incêndio, de causas ainda não apuradas, destruiu por completo a Rádio Libertadora Sem Medo, localizada no bairro do Capão Redondo, periferia de São Paulo.

A rádio comunitária do MTST já foi noticiada pela Rede Brasil Atual e a TVT, em 2017, como um importante veículo de informações da Ocupação Povo Sem Medo do Capão – MTST e suas 1.500 famílias pertencentes ao movimento.

O incêndio destruiu por completo todos os equipamentos e a estrutura que estava sendo reformada pelos próprios militantes do movimento a partir de doações. Foram perdidos mesa de som de oito canais, dois computadores completos, microfones, fone de ouvido profissional, transmissores de FM, cabos de som e de transmissão, filtros de energia, caixas de som, cadeiras e mesas, além de toda a estrutura do espaço físico da rádio. Um mutirão já está sendo realizado para a limpeza e organização do local.


quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

“Algoz das rádios comunitárias” assume departamento de radcom do Ministério das Comunicações


Marcus Vinícius Paolucci (foto) foi nomeado para o cargo de Diretor do Departamento de Radiodifusão Comunitária no Ministério das Comunicações. Ele foi por muito tempo o responsável pelo Departamento de Fiscalização da ANATEL, como chefe da Assessoria Técnica daquela agência reguladora.

Como superintendente de Radiofrequência e Fiscalização da agência, Marcus Vinicius Paolucci ficou conhecido pelos radialistas comunitários como uma espécie de “Ustra, o torturador das rádios comunitárias”, segundo o radiodifusor Jerry Oliveira, de Campinas (SP). Conforme Jerry, Paolucci foi responsável por reprimir mais de vinte mil rádios comunitárias no Brasil. De acordo com Arthur William, representante da Associação Mundial de Rádios Comunitárias (Amarc) no Brasil, “a Anatel incorporou a funcionalidade do antigo Dentel e absorveu, em certa medida, também sua mentalidade, agindo muitas vezes como capataz do Ministério das Comunicações, estando mais preocupado em fechar e perseguir as rádios comunitárias”.

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Fechamento de rádios comunitárias pode ter motivação política, diz Dalmo da Silva


O diretor da Rádio Comunitária Zumbi, de João Pessoa, Dalmo da Silva (foto), declarou hoje (8) ao jornal A União, da capital paraibana, que o fim das concessões públicas das rádios comunitárias pode ter motivação política, tendo em vista que o Nordeste é a região que mais possui cidades com esse tipo de emissoras populares. “Esse processo já vinha sendo arquitetado desde o início do governo Temer. Para nós, do Movimento Nacional de Rádios Comunitárias, essa extinção é uma estratégia de tirar algumas emissoras do ar, pois a legislação é muito exigente para a radiodifusão comunitária e flexível para as emissoras comerciais”, comparou.
Por fim, Dalmo da Silva revela que a liberdade de expressão da população brasileira está ameaçada. “O mais grave dessa história é a diminuição da liberdade de expressão, porque as rádios comunitárias dão voz a quem precisa, já que as rádios comerciais não têm interesse de instaurar suas empresas em sítios e comunidades pequenas”, concluiu.
O Governo Federal extingiu as outorgas de 130 rádios comunitárias no Brasil. Na Paraíba, foi a tingida a Rádio Comunitária de Pedra Lavrada, Em todo o Estado, funcionam 168 rádios comunitárias autorizadas.

domingo, 6 de janeiro de 2019

Ministério das Comunicações cancela funcionamento de rádios comunitárias em todo o Brasil

De acordo com o MCTIC, essas emissoras cometeram várias infrações da legislação que regulamenta o funcionamento das rádios comunitárias no país.
O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações – MCTIC publicou no Diário Oficial da União, a extinção de autorização de outorga de mais de 100 Rádios Comunitárias em diversas cidades no Brasil.  Na Bahia foram extintas em 14 cidades, sendo Amargosa; Aracatu; Belo Campo; Brejões; Camaçari (FUNASC); Campo Formoso; Candiba; Itororó; Morro do Chapéu; Riachão das Neves; Sátiro Dias; Simões Filho; Várzea da Roça (A.C.C.B.V.V.) e Vera Cruz.
De acordo com o MCTIC algumas emissoras foram alvo de uma série de denuncias sobre reincidência de infrações na legislação que regulamenta a atividade das rádios comunitárias no pais. Para Fernando Henrique Chagas,  conselheiro da Abert e presidente da Associação Baiana de Rádio e Televisão – Abart, a decisão foi muito importante.