Aperte o play e curta nosso som

sábado, 30 de novembro de 2013

Rádio Comunitária de Alhandra/PB sai do ar para não transmitir entrevista de prefeito inimigo do “dono”

Locutor Nelson Santos

A Rádio Comunitária de Alhandra, Paraíba saiu do ar nesta sexta-feira, 22 de novembro, “por motivos técnicos”, segundo informou, mas os comentários que rolam nos blogs e outras mídias é de que a emissora, que pertence ao deputado Branco Mendes, não ficou em silêncio para manutenção e sim para evitar a transmissão do programa “Almoçando com o prefeito”, que estrearia nesta data. O programa seria apresentado pelo radialista Nelson Santos, que anunciou entrevista com o prefeito da cidade, Marcelo Rodrigues.

Sabe-se que a emissora é dominada pelo deputado que por sua vez é adversário do prefeito atual. Em nota publicada em um blog da cidade, a emissora informa que “o trabalho de manutenção dos aparelhos está sendo executado por uma empresa especializada em transmissores e, segundo um técnico, o serviço é por tempo indeterminado, pois testes serão realizados. A emissora fora do ar pegou o ouvinte de surpresa, mas, tudo está sendo solucionado para que a rádio volte ao ar com força total”, diz a nota.

Ainda segundo informações da rádio, “o trabalho é necessário para regularização do sistema e ampliação do sinal que hoje chega a diversas cidades e povoados pelo prefixo 87.9.” Portanto, ainda conforme a nota da emissora, cogita-se em aumentar a potência do transmissor, que é de 25 watts. 

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

PILAR - PB

Difusora completa 17 anos e aguarda outorga para se transformar em rádio comunitária

 
Benjamim Felipe, criador e mantenedor da Difusora


Elizabeth herdou a paixão do pai pela radiodifusão

A Difusora Verdes Mares completou 17 anos de existência no mês de setembro de 2013, tendo como idealizador o técnico em eletrônica Benjamim Felipe de Oliveira, na cidade de Pilar, no agreste paraibano. A Difusora enviou todos os documentos ao Ministério das Comunicações para se habilitar a uma outorga de rádio comunitária, mas ainda não obteve nenhuma resposta do Governo, segundo Benjamim.

A Difusora Verdes Mares realiza um trabalho de comunicação social de grande importância para a pequena cidade, anunciando o comércio local, achados e perdidos, divulgando programas religiosos e informes de utilidade pública, além de realizar campanhas sociais como arrecadação de roupas e alimentos para famílias carentes da comunidade.

O sistema de som funciona com cabeamento, através de caixas de som espalhadas pelas ruas principais de Pilar. “Já tivemos bons momentos, fazíamos programas que tinham boa aceitação e retransmitíamos boa parte da programação da Rádio Tabajara da Paraíba, mas atualmente estamos restritos mais à difusão de utilidade pública e veiculação de música”, disse Benjamim. Sua filha, Elizabeth Viana, tomou gosto pela difusora e atualmente é quem gerencia a parte técnica e faz locução, enquanto o pai cuida dos cabos e caixas e arrecada as colaborações no comércio.


A Difusora Verdes Mares, futura rádio comunitária de Pilar, acaba de entrar para a rede de rádios e serviços de som que retransmitem o programa “Alô comunidade”, da Rádio Comunitária Zumbi dos Palmares, produzido nos estúdios da Rádio Tabajara da Paraíba AM, na frequência de 1.110 Khz, todos os sábados a partir das 14 horas, tendo como correspondente em Pilar o repórter Evanio Teixeira. 

Rádios comunitárias têm até este sábado (30) para regularizar outorgas vencidas


O Ministério das Comunicações divulgou em seu portal que as rádios comunitárias com outorgas vencidas têm até o dia 30 de novembro de 2013 para regularizar sua situação. A autorização para executar o serviço de radiodifusão comunitária tem validade de dez anos e pode ser renovada por igual período. As emissoras beneficiadas por essa medida são as que receberam as primeiras outorgas, entre 1999 e 2001. De acordo com o comunicado, essas autorizações venceram dez anos depois, quando ainda não havia uma norma regulamentando o processo de renovação. Assim, essas emissoras – cerca de 600, de acordo com estimativa do Ministério das Comunicações – puderam continuar funcionando de forma provisória.

A data-limite para pedir a renovação das outorgas foi definida pela portaria nº 197, de 1º de julho de 2013. A portaria também traz alterações na Norma n° 01/2011, que trata do serviço de radiodifusão comunitária.

Segundo o coordenador-geral de radiodifusão comunitária do MiniCom, Samir Nobre, uma das mudanças dessa Norma simplifica o processo de renovação das outorgas de emissoras comunitárias, que fica compatível com o das emissoras comerciais. “O Ministério das Comunicações vai dispensar a apresentação do projeto técnico e exigir das rádios comunitárias apenas a análise documental”, explica.

O diretor de Acompanhamento e Avaliação de Serviços de Comunicação Eletrônica do MiniCom, Octavio Pieranti, chamou a atenção para os radiodifusores ficarem atentos ao prazo. “A emissora que estiver com a outorga vencida e deixar de pedir a renovação dentro da data-limite terá a autorização extinta”, adverte.

Os pedidos de renovação de outorga de serviços de radcom podem ser apresentados por protocolo ou postados pelos Correios, para o endereço da Coordenação de Radiodifusão Comunitária ou do Departamento de Outorgas (Bloco R, Anexo B, Via N2 – Esplanada dos Ministérios, Brasília, DF. CEP: 70044-900).

Informações: Ministério das Comunicações



quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Rádio comunitária fortalece ações de saúde no interior da Bahia



Locutora faz teste na Rádio Comunitária Ideal, uma das emissoras de baixa potência em Lauro de Freitas


Profissionais da Unidade de Saúde da Família Caji-Vida Nova, participam de projeto de comunicação na Rádio Comunitária Pioneira, localizada no município de Lauro de Freitas-Bahia, com o caráter inovador de oferecer um serviço contínuo de promoção de saúde e cidadania através da difusão permanente de informações e divulgação das ações do setor saúde para a comunidade da área, estimulando assim a integração e o controle social, contribuindo para a reflexão sobre as ações do cotidiano que interferem no binômio saúde-doença. Essa é a conclusão a que chegou a médica Fernanda Guimarães e sua equipe. Para ela, “a diversificação das formas de comunicação em saúde estabelecida, contribuiu para uma maior sensibilização das pessoas, em prol de efetivar mudanças de comportamento que pudessem se traduzir em melhorias na  saúde destas”. 

O vínculo estabelecido com o responsável técnico da Rádio, configurou-se como importante ação de intersetorialidade, devido ao fato de ser este, uma reconhecida liderança comunitária (Diretor Social da União Beneficente Cultural de Vida Nova, Presidente da União de Líderes e Articuladores Comunitários de Lauro de Freitas).

DESAFIOS

A Doutora relatou em sua análise do projeto que, “inicialmente houve resistência por parte dos profissionais em aderir ao projeto alegando dificuldade de disponibilidade na agenda e desconforto por se tratar de um meio de comunicação que gerava uma maior exposição. Utilizamos o relato da experiência dos outros profissionais para desmistificar o desconforto, ponderando os benefícios que as atividades proporcionariam.

Outro desafio encontrado foram os problemas técnicos que comprometiam o funcionamento da Rádio e consequentemente o desenvolvimento das atividades. “Diante desta situação reestruturávamos a agenda para que todos os temas propostos fossem abordados”, disse ela.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Mais uma rádio comunitária é atacada na Paraíba


Fica cada vez mais difícil a atuação das emissoras comunitárias na Paraíba, haja vista a onda de repressão pela qual seus comunicadores vêm enfrentando e que não é de agora, vem de muitos anos.
Nos últimos meses, algumas emissoras comunitárias com atuação no Estado vêm sendo vítimas de ataque de toda ordem por parte de gestores e políticos que desejam ter o comando desse importante instrumento de participação popular que é a rádio comunitária.
Na madrugada deste sábado (23), a Rádio Comunitária Soledade FM foi incendiada e de acordo com o Diretor da emissora, Ivanilson Gouveia, de forma criminosa. Segundo ele, foi ateado fogo em todos os equipamentos do estúdio da emissora e houve perda total.
A Rádio Soledade FM é uma emissora da Associação Comunitária de Comunicação e Ação Social do município de Soledade. Ivanilson Gouveia afirma que o incêndio é criminoso e que o atentado pode ter tido motivações políticas, uma vez que a ameaça de incêndio já havia ocorrido no mês de outubro deste ano durante o pleito eleitoral suplementar no município, fato este informado por uma denúncia anônima e aplacado naquela época pela ação da juíza eleitoral da Comarca de Soledade, Bárbara Bortoluzi e sob a vigilância particular da emissora na véspera da eleição.
Segundo Manoel Batista, da Rádio Comunitária Araçá, de Mari/PB, “vários casos de atentados às rádios comunitárias tem se registrado aqui na Paraíba, mas não vemos até agora uma movimentação das rádios ou da ABRAÇO para discutir o problema e formas de enfrentamento dessa violência.”

Da Redação 
Do Expresso PB/Informações do Soledade Notícias

sábado, 23 de novembro de 2013

ALÔ COMUNIDADE - EDIÇÃO 126

Fábio Mozart e Pertnaz

Ouça abaixo o áudio do programa deste sábado, 23 de novembro, entrevistando o rapper Pertnaz.

"Alô comunidade" é um programa da Rádio Comunitária Zumbi dos Palmares, parceria com Rádio Tabajara, produção do Ponto de Cultura Cantiga de Ninar, Coletivo de Jornalistas Novos Rumos e Sociedade Cultural Posse Nova República.

APRESENTAÇÃO: Fábio Mozart e Beto Palhano

Programa Alô Comunidade
(número 126 de 23-11-2013)

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Hip Hop pelas ondas da rádio comunitária


O Rapper PERTNAZ da Paraíba com sua levada paraibana estará neste sábado, 23, no programa Alô Comunidade – Rádio Tabajara AM, 14h.

É o Hip Hop paraibano e sua cultura de rua, na construção da cidadania nos movimentos sociais em João Pessoa.


"Alô comunidade" é produzido pela Rádio Comunitária Zumbi dos Palmares, em parceria com a Rádio Tabajara da Paraíba AM (1.110)

ALÔ COMUNIDADE – EDIÇÃO 125

Fábio Mozart entrevista Pedro Santos 

Nesta edição do dia 16 de novembro, entrevista com Pedro Santos, gerente-executivo da Secretaria Estadual de Cultura da Paraíba.

Odete Cirandeira e banda Senius, artistas de Pilar, estão nesta edição.

Produção: Rádio Comunitária Zumbi dos Palmares, parceria com Rádio Tabajara da Paraíba. Retransmitido por 11 rádios comunitárias e diversos sites.

Ouça a gravação do programa:



quarta-feira, 20 de novembro de 2013

João Pessoa continua sendo discriminada pelo Ministério das Comunicações nas outorgas de rádios comunitárias




João Pessoa, a capital da Paraíba, foi mais uma vez preterida, ficou de fora da lista de 14 capitais que serão contempladas no último aviso de habilitação de 2013 previsto pelo Plano Nacional de Outorgas (PNO) para rádios comunitárias, publicado nesta segunda-feira (18) no Diário Oficial da União.

Nesse décimo-terceiro aviso do ano, o serviço de RadCom foi autorizado para cidades que já contam com emissoras, mas que têm interesse em obter novas outorgas. Em João Pessoa, apenas uma emissora comunitária está outorgada, sendo que, do último Edital, nenhuma rádio comunitária foi ainda autorizada a funcionar. A Rádio Comunitária Diversidade, do Conjunto Jardim Veneza, por exemplo, já teve seu projeto técnico devolvido duas vezes, sem nenhuma explicação plausível, segundo informa Ricardson Dias, da direção da rádio.
 
Abaixo, a relação das cidades contempladas:

-Maceió
-Manaus
-Fortaleza
-Brasília
-Goiânia
-São Luís
-Belo Horizonte
-Campo Grande
-Belém
-Boa Vista
-Porto Alegre
-Florianópolis
-Aracaju

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Rádio Comunitária Bacanga FM, em São Luiz-MA, completa 15 anos


Primeira rádio comunitária na região metropolitana de São Luís, a Bacanga FM preparou uma programação especial para celebrar os 15 anos de vida e luta por uma comunicação democrática no Maranhão. A festa foi realizada dia 15 (sexta-feira), na praça do Anjo da Guarda.
O aniversário foi animado pelos DJs da emissora e show especial de Roberto Ricci, além da banda Alta Tensão e do grupo Sambaiando. O cantor e compositor Cesar Teixeira participou do evento. Os ouvintes a emissora foram contemplados com sorteio de brindes e prêmios.
A festa foi dupla. Além dos 15 anos da emissora, comemorou-se também os 45 anos de fundação do bairro Anjo da Guarda, um dos mais tradicionais de São Luís.
A Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço) no Maranhão congratula-se com toda a equipe da emissora, seus apoiadores e ouvintes, desejando sucesso e novas conquistas.

O presidente da Abraço-MA, um os fundadores e diretor da Bacanga FM, Luis Augusto Silva Nascimento, ressaltou que a emissora cumpre um importante papel no cenário da luta pela democratização da comunicação no Maranhão e especialmente como uma emissora vinculada às lutas da área Itaqui-Bacanga.

Conquista Democrática
A história da Bacanga FM mescla-se à organização do movimento de rádios comunitárias no Maranhão. Uma das pioneiras na região metropolitana de São Luís, a rádio começou como sistema de som (alto falante) vinculado à igreja Nossa Senhora da Penha, no Anjo da Guarda.
Inserida e aceita na comunidade, a iniciativa avançou para a implantação de uma emissora FM, após a publicação da Lei 9.612/98, que institui o Serviço de Radiodifusão Comunitária.
Apesar de ser uma emissora de referência, a Bacanga levou 10 anos para ser autorizada pelo Ministério das Comunicações, após enfrentar uma sequência de atos repressivos da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e da Polícia Federal.
A rádio Bacanga foi lacrada e teve os equipamentos apreendidos várias vezes, mas sempre resistiu à repressão, até conquistar a outorga para o funcionamento regular.
Recentemente a emissora renovou a outorga e está autorizada a funcionar por mais 10 anos, quando passará por novo processo de renovação.




Diretoria Abraço-MA

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

AMARC apresenta mapa da mídia nas comunidades rurais e tradicionais

Não e fácil fazer rádio comunitária ou livre no Brasil. As emissoras que optaram por pedir e conseguiram ter uma outorga sofrem com as restrições que impõe a Lei 9612 em termos de potência de sinal e de financiamento. As rádios que têm ou querem um reconhecimento legal sofrem com a perseguição por parte das agências reguladoras e da Polícia Federal

Fora das cidades os problemas se multiplicam, porque é ainda mais difícil e caro organizar equipamentos, formação e recursos. A estatística do Ministério das Comunicações reflete essa situação. Apenas uma rádio outorgada aparece sediada em Terra Indígena, duas em assentamentos rurais, 32 com sede em zonas rurais e nenhuma em comunidades quilombolas. Porém, isso não significa que não haja rádios no ar onde se realiza o direito a comunicação diariamente. Existem várias experiências, apropriações e experimentações

A AMARC Brasil tomou conhecimento disso durante o seminário “Rádio Comunitária para todos os povos”onde foi iniciado um mapeamento colaborativo da mídia comunitária nas comunidades tradicionais e rurais. Foi uma dinâmica muito interessante e rica porque decidimos continuar esse esforço online sem perder a ampla participação que o mapa teve no seu início

Graças ao software livre Mapas de Vista agora existe uma primeira visualização exploratória das diversas iniciativas. O mapa permite filtrar as mais de 40 mídias por categorias. São documentadas rádios e TVs comunitárias ou livres, produtoras comunitárias e centros de mídia audiovisual. Todos os posts no mapa contêm uma breve descrição, uma foto e um link para saber mais sobre um certo projeto

Sem dúvida, trata-se de uma mapa forçosamente incompleto. Mas é um primeiro passo para fazer visível e audível muitas mídias comunitárias ainda pouco conhecidas. É o melhor é, tod@s vocês podem participar para completar esse mapa. Deixem os seus comentários ou contatem a AMARC Brasil para registrar-se como colaborador@


Boa navegação,


AMARC Brasil

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Fitert: O que está por traz da migração das rádios AM para o FM no Brasil


Polêmicas a parte, o rádio se desenvolveu até se tornar o meio de comunicação mais importante do mundo, ultrapassando a então soberania dos jornais impressos. Coberturas de guerra, telejornais, telenovelas e programas de entretenimento variados transformaram o aparelho na vedete dos cidadãos nas cinco primeiras décadas do séc. XX. Foi só com o surgimento e a popularização da televisão, nos anos 50, que o rádio começou a perder seu espaço. Contudo, agilidade de seu método de propagação ajudou o rádio a permanecer vivo e presente em praticamente todo o mundo até esta segunda década do séc. XXI.
A celebração da primeira grande transmissão radiofônica do Brasil também marcou época por originar a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, primeira estação do País. Doada ao governo em 1936, a estação permanece em atividade até os dias de hoje, agora com o nome de Rádio MEC. Com o passar dos anos, novas rádios foram sendo criadas pelo país. Fundada em 1928, em São Paulo, a Rádio Sociedade Record – posteriormente batizada apenas como rádio Record – foi outra que marcou época e permanece em atividade. A ela se seguiram outras icônicas estações brasileiras, como Bandeiras, Tupi, Nacional, Gaúcha de Porto Alegre, Globo e Excelsior.
Ainda antes do advento da televisão, as donas de casa brasileiras suspiravam com os romances das telenovelas. Enquanto isso, os homens acompanhavam aflitos aos jogos de futebol tão belamente narrados pelas ondas magnéticas. Os radialistas apresentadores de telejornais, programas humoristas e programas esportivos se tornaram imortalizados por sua contribuição no meio da comunicação. Além de instrumento de entretenimento e informação, o rádio passou a se tornar canal de comunicação direta entre as autoridades e a população. Ainda hoje, oi presidentes do Brasil discursa semanalmente no programa Café com a Presidente.

Então, o que temos visto na verdade é a repetição simultânea da programação de rádios AM por algumas FMs e o nascimento de rádios AM direto no dial FM sem jamais terem ocupado espaço no dial AM. Isto  podemos dá alguns exemplos: Os casos mais festejados de “migração de rádios AM para o FM” são os das rádios CBN AM 860Super Rádio Tupi AM 1280 e Rádio Globo AM 1220. Só que nenhuma dessas três jamais migrou de uma faixa para outra. Ou seja, da faixa AM para a faixa FM. As três conseguiram espaço no dial FM e passaram a usar canais de FM para repetir integralmente a mesma programação que transmitem nas freqüências originais de Amplitude Modulada. A CBN desalojou a Globo FM 92,5, que como a Rádio Globo e a CBN, pertence ao Sistema Globo de Rádio (SGR). A Tupi desalojou a Nativa FM 96,5, outra rádio Associada que, para não sair do ar, arrendou a Antena 1 FM 103,7. Por fim, a Rádio Globo arrendou a antiga freqüência FM 89,3 (atual FM 89,5) da Nova Brasil FM, que antes da Globo estava arrendada para a Nossa Rádio FM.

O dial AM tem ainda várias rádios que não migraram para o FM: Fluminense, Relógio, Copacabana, Rede Sucesso, Manchete, MEC AM, Tropical AM, Tamoio, Rádio Brasil, Record, Capital, Canção Nova, Metropolitana, Nacional, Mundial, Boas Novas, Bandeirantes, Rio de Janeiro, Rádio Livre, Rádio Popular, Continental e Grande Rio. É provável que ninguém me convença que todas essas rádios tenham condições de terem repetidoras no FM ou de migrarem para o FM. Não há espaço no dial FM para tanta rádio, mesmo que acabem com todas as atuais rádios FM. Não no atual rádio analógico. E mesmo porque, dessas rádios AM, as que não são mantidas por governos ou por igrejas ou outros grupos confessionais mal tem condições de se manterem no ar no AM, que dirá de migrar para o concorrido dial FM ou de ter repetidora no FM.
O rádio AM tem sido uma ferramenta importante para povo de nosso pois no sentido mais amplo, é através do rádio que chega as informações nos locais mais longínquos deste continente chamando Brasil.
O governa e os empresários brasileiros não estão preocupados com o povo e desemprego que esta transferência irá trazer para os trabalhadores radialistas, neste sentido a FITERT – Federação dos Radialistas se coloca contraria a migração do AM para o FM, pois entende que não tem nenhum beneficio real  para a sociedade brasileira.
A FITERT defende a digitalização de todos os sistemas existente em nosso país, o Rádio AM, FM, ONDAS MÉDIAS e ONDAS TROPICAIS, por entender que desta forma o governo atende os interesses do povo e não os interesses meramente capitalistas do lucro e da exploração da sociedade.
Não concordamos que o Governo utilize o discurso de lançar o decreto da migração do Rádio AM para o FM no dia 07 de novembro por ser o dia comemorativo da profissão de Radialistas.

A FITERT e seus sindicatos filiados não reconhecem dia 07 novembro como sendo DIA do RADIALISTA, para nós, 21 de setembro é, e sempre será a data histórica para o conjunto dos radialistas brasileiros, que foi a data que instituído o piso nacional dos radialistas através do decreto lei nº 7.984, de 21 de Setembro de 1945.

Federação dos Radialistas Brasileiros – FITERT.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Rádios Comunitárias estão livres do Ecad


A Radiodifusão Comunitária está livre de um dos grandes “inimigos” das emissoras no Brasil. O Escritório Central de Arrecadação de Direitos Autorais (Ecad) não tem mais o direito de cobrar das Rádios Comunitárias, as músicas executadas na programação.
A 5ª Câmara de Direito Civil do Tribunal de Justiça de Santa Catarina negou por unanimidade o direito ao órgão, por entender que, segundo o relator e desembargador substituto, Odson Cardoso Filho, a função social da rádio comunitária se sobrepõe ao interesse privado do Ecad.Porém, a decisão cabe recurso nos tribunais superiores.
A Abraço (Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária) considera legítimo o direito das emissoras que zelam pela cultura e serviços prestados às suas comunidades no Brasil,não serem cobradas por um órgão que tem total interesse comercial.


Prefeito de Pedra Branca é acusado de invadir rádio comunitária e alterar programação




No Boletim de Ocorrência nº 657, lavrado no começo da tarde deste sábado, 9, na delegacia de Itaporanga, Paraíba, o radialista e diretor da rádio comunitária Pedra Branca FM, Geudiano de Sousa, de 43 anos, acusou o prefeito Alan e o seu pai, Antônio Bastos, de invadirem a emissora, apropriarem-se dos microfones e falarem na rádio sem autorização.

Conforme Geudiano, pai e filho, na companhia de um grupo de vereadores, invadiram a rádio por volta das 11h e falaram na emissora até às 12h20. Inclusive, segundo ele, levaram um locutor para fazer a apresentação. O declarante narrou também que não se encontrava na rádio no momento da suposta invasão, e tentou pôr fim à entrevista, mas foi impedido pela polícia de ter acesso à própria rádio que dirige.

Revoltado com o que ocorreu, Geudiano, que é aliado do ex-prefeito Anchieta Nóia, adversário político do atual prefeito Alan Bastos, está determinado a processar criminalmente todos os envolvidos no caso, e o primeiro passo já foi dado: registrou a ocorrência na Polícia Civil, que vai iniciar a apuração do fato.