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sábado, 31 de maio de 2014

ALÔ COMUNIDADE discute cultura cigana neste sábado (31)


A milenar cultura cigana e a comunidade de ciganos de Sousa, Paraíba, estão na edição de hoje (31) do programa “Alô Comunidade”, com o historiador Marcel Berquó.
Ainda teremos entrevista com o Coordenador da Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária no Distrito Federal, João Chaves, que fala dos avanços e retrocessos do movimento de radiodifusão comunitária em Brasília e seu entorno.
Apresentação de Fábio Mozart, com produção da equipe de jornalismo da Rádio Comunitária Zumbi dos Palmares, transmitido pela Rádio Tabajara da Paraíba AM, com mais onze rádios comunitárias espalhadas na Paraíba.
Neste sábado, às 14 horas, na frequência 1.110 KHZ ou pela internet:




quinta-feira, 29 de maio de 2014

Ouvinte reclama de rádio comunitária paraibana por não transmitir notícias de sua cidade

Silvano Silva (ao centro), um dos comunicadores da Rádio Comunitária Sapé
A rádio comunitária é o único veículo que transmite notícias locais nas pequenas cidades do interior. O ouvinte recorre à emissora de rádio para o encaminhamento de solicitações/denúncias/reivindicações relacionadas com o que entende serem seus direitos. Por conta do constante enfrentamento político que isso enseja, muitas rádios comunitárias simplesmente impedem que essa participação aconteça e tiram da pauta dos seus noticiários as notícias sobre problemas locais que possam mexer com os interesses dos grupos políticos eventualmente no poder local.
Poucas são as rádios comunitárias que geram espaços importantes em sua programação para a canalização do debate político. O desafio que se coloca para o ouvinte é como se apropriar do espaço e fazer valer seu discurso de cidadão quando está inserido em um jogo que envolve poder local e compromissos econômicos. Por não saber administrar o contraditório ou para manter interesses políticos e financeiros, muitas rádios comunitárias simplesmente tiram do ar os assuntos locais.
Na cidade de Sapé, Paraíba, a Rádio Comunitária Sapé FM vem sendo alvo de críticas dos ouvintes relacionadas a esse tema. O comunicador Dos Santos Sousa indaga nas redes sociais: “Por que não sai uma notícia de Sapé nesse meu rádio? Nossa cidade cheia de buracos e lama, sem emprego e com as estradas acabadas, a coletoria fechada, e não se fala nada”.

Para o ouvinte João Neto, no entanto, a Rádio Comunitária Sapé cumpre bem seu papel de tribuna dos problemas sociais do município. “Tem muita gente boa na rádio, como o noticiarista e repórter Silvano Silva, que são bons profissionais e têm muita isenção”, afirmou. 

quarta-feira, 28 de maio de 2014

PT defende democratização da mídia



As Diretrizes do Programa de Governo do PT, aprovadas segunda-feira (26), pela Comissão Executiva do partido, incluíram a regulação dos meios de comunicação como condição para a democratização da mídia no Brasil.

A proposta, levantada pelo ex-presidente Lula, no 14º Encontro Nacional do partido, prevê formas de impedir a prática de monopólio, sem qualquer forma de censura, limitação ou controle de conteúdo.

Para o secretário-geral do partido, deputado Geraldo Magela (DF), o processo de democratização da comunicação no Brasil tem de ser feito por meio de ampla participação social. “Temos que propor métodos e formas para que isso seja feito”, diz Magela. “Esse debate tem que conter todos os segmentos envolvidos, como a mídia e os sindicatos de jornalistas”, afirma.

 

 

 

Rádio Comunitária de Guarabira/PB comemora aniversário no dia 8 de junho


Adriana Maria, da Rádio Comunidade Geral


Será no domingo, 8 de junho, as comemorações de aniversário da Rádio Comunitária Comunidade Geral FM, do bairro Nordeste em Guarabira, Paraíba, na sede social situada na rua Severino de Paiva Resende, 234, a partir das 15 horas. Na oportunidade, serão recepcionadas as pessoas que constroem a história da emissora, na passagem do sexto ano de funcionamento. A rádio vai aproveitar a efeméride para mudar de nome, passando a se chamar Rádio Comunitária Nordeste, referenciando a designação do bairro onde opera.

Será lançado o Jornal da Comunidade, que circulará no dia 9, segunda-feira, além de outras modificações na grade de programação, segundo informou Adriana Maria, da equipe de coordenação da rádio comunitária, a única em funcionamento na cidade de Guarabira.

A Rádio Comunitária Comunidade Geral é um órgão da Associação dos Moradores e Agricultores do Bairro do Nordeste, fundado em 25 de outubro de 1987, tendo como presidente atual José Maurício Evaristo.

Guarabira situa-se a 98 quilômetros de João Pessoa e é chamada Rainha do Brejo por ser a principal cidade da região do brejo paraibano, como importante referência econômica e política.  

terça-feira, 27 de maio de 2014

Carta propõe retomada de fórum de comunicação comunitária na Paraíba




O Movimento Nacional de Rádios Comunitárias já começou dividido, uns querendo mandar mais que outros, falta de espaço aparentemente para agasalhar tantos egos imensos, enfim, achamos que não vai decolar esse movimento. 

Sugerimos que a gente, aqui na Paraíba, comece um Movimento Estadual de Rádios Livres e Comunitárias para se contrapor à ABRAÇO e sua inoperância, deixando de lado o Movimento Nacional. Se lá na frente a gente se encontrar, tudo bem. Mas, ficar esperando por eles, não tem futuro. Aliás, não vamos nos confrontar com a Abraço, mesmo porque os companheiros que fazem a organização aqui na Paraíba são todos homens e mulheres de bem, muito bem intencionados, só que a entidade já deu o que tinha de dar. Mesmo porque é atrelada à Abraço Nacional, uma associação que virou propriedade de meia dúzia de pessoas interessadas apenas em se manter no poder para fazer tráfego de influência e trabalhar outros projetos pessoais e de grupo. Segundo Jerry Oliveira, radialista comunitário de Campinas, São Paulo, a Abraço criou uma Agência Abraço, “uma estrutura paralela cuja missão é fazer projetinhos e garantir grana para financiar a estrutura burocrática e a permanência de um grupo majoritário no interior da organização”. Para ele, a Agência Abraço poderia até cumprir um papel importante se surgisse de uma discussão coletiva, mas “na verdade foi criada pelo Sóter e Joaquim em 2005 usando o nome ABRAÇO sem ninguém saber. Sequer Sóter era da direção na época.”

Precisamos de uma forma de união entre rádios que realmente pratiquem a verdadeira filosofia da comunicação comunitária, para unir forças e buscar avanços. Seria ótimo se o Movimento Nacional de Rádios Comunitárias cumprisse esse papel de substituir a Abraço, entretanto, ainda conforme Jerry Oliveira, “o MNRC se propõe a ser uma união de militantes de rádios, entidades, movimentos e outras correntes populares, mas sua direção continua a pensar em ser uma outra Abraço, com os mesmos vícios.”

A proposta é ressuscitar o Fórum Metropolitano de Comunicação Comunitária, que atuou no começo do século 21 em João Pessoa, agora com abrangência estadual. As reuniões eram realizadas na Livraria Sebo Cultural, e foi daí que se formou um grupo para retomar a Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária no Estado da Paraíba, que se encontrava inativa. A partir desse Fórum, várias rádios comunitárias entraram no ar na capital da Paraíba. Até um jornal impresso foi idealizado e circulou no movimento, levando as propostas e lutas do segmento de comunicação comunitária na Paraíba. 

Após a retomada da Abraço Paraíba, o Fórum foi desarticulado, passando as rádios comunitárias a se organizar nesta entidade. Ocorre que o movimento não avançou por vários motivos que não cabe analisar no momento. O certo que é faltou aprofundar o debate, sair da institucionalidade e propor ações concretas. Ouve retrocesso, a luta recuou por causa de posições equivocadas, entre outros fatores. Não houve trabalho de base. No plano nacional, em 1998 tínhamos 20 mil transmissores no ar. Em 16 anos, somente 4 mil rádios foram autorizadas. Onde foram parar os outros 16 mil transmissores? Em João Pessoa, foram caladas cerca de seis rádios comunitárias, restando apenas uma com outorga. As rádios mais combativas não resistiram à pressão, e a Abraço não teve força política, gerencial e ideológica para organizar o movimento de resistência. 

Portanto, queremos retomar o Fórum Permanente de Comunicação Comunitária como um espaço democrático e desburocratizado, que lute pela construção de uma rede de rádios, difusoras e jornais comunitários que seja correspondente à nossa capacidade e necessidade de intervir na realidade comunicacional paraibana com perspectivas de mudança em prol da verdadeira democratização das comunicações.

Coletivo de Jornalistas Novos Rumos
Sociedade Cultural Posse Nova República
Jornal “Olhos abertos”
Ponto de Cultura Cantiga de Ninar
Sociedade Amigos da Rainha do Vale do Paraíba
Rádio Comunitária Araçá FM
Rádio Comunitária Diversidade FM
Rádio Comunitária Vale do Paraíba FM
Jornal Alvorada
Jornal Tribuna do Vale
Ponto de Cultura “Nas ondas do Rádio”

domingo, 25 de maio de 2014

Há três anos no ar, rádio comunitária do Jaraguá enfrenta dificuldades para se manter

Elizeu Corrêa (de vermelho) em entrevista com Ricardo Kadouac (Foto: Maria Benfica)


A Jaraguá FM (87,5), rádio comunitária do distrito Jaraguá, na zona oeste de São Paulo, dribla as dificuldades para manter sua programação diária além de organizar projetos de interesse da comunidade local.

“Na rádio temos que participar, apoiar projetos e ações de interesse coletivo. É uma das atribuições de uma emissora que se quer verdadeiramente comunitária”, diz Elizeu Corrêa, representante do canal.

O Jaraguá é como qualquer outra região da cidade de São Paulo: possui particularidades e, também, problemas que só os moradores conhecem. Este é um dos fatos que coloca os meios de comunicação locais, como rádios comunitárias, em posto de extrema relevância.

Além de divulgar notícias de interesse da população, elas também podem ser um elo entre a comunidade e as autoridades políticas visando o crescimento regional.
Apesar das inúmeras vantagens que uma rádio comunitária pode levar à sociedade, os obstáculos para desenvolver este trabalho são muitos, a começar pela concessão do Serviço de Radiodifusão Comunitária. O processo é extremamente burocrático e dificulta, inclusive, a obtenção de financiamentos para a emissora, uma vez que a atividade não pode ter fins lucrativos.

Segundo Elizeu Corrêa, a concessão da Jaraguá FM saiu depois de oito anos no Ministério das Comunicações. Hoje, há três abos no ar, enfrentam outros problemas, como a dificuldade de preencher a grade de programação ou, ainda, “encontrar locutores que queiram disponibilizar um pouco do seu tempo, na medida em que a emissora não tem condições de pagar uma remuneração regular”, comenta.

No entanto, para agir de acordo com os princípios de uma rádio comunitária, a equipe se organiza e intercala a programação que foca a problemática local com músicas variadas. “Assim, os problemas afetos ao bairro são abordados nos momentos em que temos locutores no estúdio”, revela Elizeu.

A divulgação da rádio é outro problema. Acostumados com grandes emissoras, o povo ainda resiste em ouvir uma programação focada no local. No entanto, Elizeu garante que quem conhece a rádio torna-se ouvinte permanente.


Folha de São Paulo

Rádio Comunitária de Campinas/SP pretende ser modelo de emissora ética, diz Jerry Oliveira


“Quando saiu a licença da Rádio Comunitária Noroeste Fm, iniciamos o projeto de colocá-la no ar. Ouvimos várias pessoas dizendo que rádio já foi pro brejo, ninguém ouve, etc. O problema era o modelo de radiodifusão existente no Brasil. O modelo do lucro, da alienação e do modelo de desumanização da sociedade. Surgiu com isso um novo desafio: construir uma rádio ética, focada no desenvolvimento da comunidade, com pessoas sérias e comprometidas com valores humanos. Que responsabilidade estava em nossas mãos. matamos um leão por dia na rádio. estamos colhendo os frutos desta luta. A chegada deste grande companheiro, José Macedo e de sua esposa Cleusa Macedo, com seus compromissos éticos, e compreendendo que a comunicação e sua democratização é o desafio do século para os movimentos sociais.

A Rádio Noroeste FM está, com muita luta, atingindo seus objetivos. Mostrando que uma outra comunicação é necessária e urgente. É o povo (como Macedo) que está sendo autor, produtor e mais do que isso, difusor de novos valores no rádio. Sim, uma Rádio ética, assim como é nosso querido Macedo. Não dá para acreditar que uma pessoa como esta tenha ficado de fora da comunicação brasileira por tanto tempo. O que o Macedo é na vida pessoal e comunitária, é no rádio. Uma pessoa integra, que tem muito a ajudar na luta por uma comunicação democrática. Seja sempre bem vindo, companheiro.”

Jerry Oliveira


sábado, 24 de maio de 2014

Governador de Rondônia visita Rádio Comunitária Alto Alegre


Nesta quinta-feira, 22, o Governador de Rondônia, Confúcio Moura, visitou a Rádio Comunitária Alto Alegre FM, onde concedeu entrevista nos estúdios, na companhia dos deputados Jean de Oliveira e Marinha Raupp.

O governador teceu elogios à rádio comunitária e falou sobre seus projetos de apoio à comunicação popular em Rondônia.

Localizado na Região Norte do Brasil, Rondônia possui 237,57 mil km2e uma população estimada em 1.453.756 habitantes (IBGE). Dentre os grupos de comunicação atuantes no estado, se destaca o Sistema de Rádio e Comunicação/Sistema Meridiona de Comunicação, que possui 7 veículos, sendo afiliada de duas redes de TV, o SBT e a Band, e ainda atuando como retransmissora do sinal da RedeTV!, além disso possui 5 rádios FM. Outro grupo de destaque no estado é o Sistema Gurgacz de Comunicação, que atua em variados segmentos.

O estado possui apenas 18 rádios comunitárias, um bom número em comparação as rádios FM, que são 26 ao todo.


quinta-feira, 22 de maio de 2014

Professores da educação de Vila Rica (MT) “invadem” rádio comunitária para ouvir pronunciamento de gestores




Dezenas de trabalhadores da rede municipal de ensino de Vila Rica, no Estado do Mato Grosso, “invadiram” no dia 21 as dependências da Rádio Comunitária Eldorado FM  para ouvir pronunciamento da Secretária de Educação Guiomar Rita e do Procurador do Município Pierre Fabrício, em seguida a Presidente do Sispumvir e a Diretora Estadual da CUT, Lucimeire Lázara usaram os microfones da emissora para falar da paralisação.

O Procurador Pierre falou da medida liminar que a justiça concedeu no dia 5 de maio, considerando a greve ilegal. Segundo ele a Prefeitura concedeu o piso nacional aos professores e já contratou uma equipe de profissionais para elaborar o plano de cargos e carreiras.

A Secretária Guiomar disse que encaminhou ontem, 20, uma convocação aos grevistas pedindo retorno imediato ao trabalho porque depois da liminar existem os trâmites legais para serem acompanhados.

Logo em seguida a Diretora da CUT agradeceu a admiração que o Procurador tem pela classe, mas mencionou que os trabalhadores precisam também de valorização, “o piso hoje é de 1.697 reais e o município de Vila Rica paga 1.272 reais” e continuou dizendo que os profissionais da educação estão clamando e conclamando ao Prefeito que faça uma negociação.

A Presidente Marizete disse que recebeu, minutos antes, um documento que será analisado às 14 horas e às 16 horas levará para Assembléia Geral. Marizete disse que os vereadores, principalmente os cinco da base do Prefeito precisam de ação, falam que estão apoiando o movimento, mas precisa atitude.

Os profissionais da educação de Vila Rica completam nesta quarta-feira (21), 65 dias em greve com as seguintes reivindicações:

1º – O reajuste do FUNDEB.
2º – Elevação de nível do pro funcionário e pro infantil.
3º – Aprovação com urgência do plano de cargos, carreira e salário.
4º – O piso salarial nacional que é garantido pela lei 11.738/2008.
5º – Aplicação integral dos 30% das receitas de impostas e transferências constitucionais.


Informações: Rádio Comunitária El Dourado FM