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domingo, 31 de julho de 2011

Reinvenção do cotidiano em rádios comunitárias contempladas como Pontos de Cultura na Bahia

A Rádio Comunitária Semente, do Ponto de Cultura Caipira, em Aldeia Velha


Júnia MARTINS

Resumo

O artigo explora aspectos do radialismo comunitário vinculado a instituições que são Pontos de Cultura na Bahia. Recorrendo à pesquisa bibliográfica, de cunho exploratório, tentou-se verificar ações transformativas no cotidiano de grupos sociais intermediadas por políticas públicas culturais. O conceito de cotidiano é trazido a partir de Michel de Certeau, a formação de tribos urbanas por Michel Maffesoli e os itinerários das rádios livres por Arlindo Machado, Caio Magri e Marcelo Masagão.

Como pode uma política pública de cultura preservar sem aniquilar, enaltecer sem intervir, garantir sem dominar? Por quais meios é possível catalisar o desenvolvimento, tendo nos valores culturais o elo entre o homem e o seu território?

Rádios comunitárias e Pontos de Cultura parecem partir do mesmo pressuposto de gestão participativa, diversidade cultural e protagonismo social. Juntos se propõem a reinventar o cotidiano, reconstruir as bases culturais locais, interlocutar discursos, num processo contínuo de empoderamento. Este empoderamento de grupos civis organizados é, todavia, também vigiado, doutrinado, inspecionado; não só pelo Estado, que permanece no acompanhamento e controle de suas ações, como também pelos indivíduos e comunidades abrangidos, circunscritos nas relações de poder.

LEIA O TRABALHO COMPLETO NO ENDEREÇO:

http://www.insite.pro.br/2011/Abril/reinvencao_cotidiano_martins.pdf

Júnia Martins é aluna especial do Mestrado de Comunicação e Culturas Midiáticas (UFPB), especialista em Leitura (UESB), graduada em Rádio-TV (UESC). E-mail: juniamartins@ymail.com.

sábado, 30 de julho de 2011

Rádio comunitária organiza moradores para melhoramento de rua no Jardim Veneza

Máquina trabalhando na rua da Rádio Comunitária Diversidade


Moradores na rua Projetada, na comunidade do Jardim Veneza, em João Pessoa, cotizaram-se para melhorar as condições da rua, repleta de buracos após as últimas chuvas. A Rádio Comunitária Diversidade participou ativamente das ações, levantando recursos para a contratação de uma motoniveladora que realizou a terraplenagem da rua.

Dona Célia, da Rádio Comunitária Diversidade, é quem conta que a rádio tem sido um canal de expressão importante para os habitantes do lugar, que tem muitas ruas, creches, posto de saúde e outras melhorias feitas pelos próprios moradores. “Se a gente for esperar pela Prefeitura, nada acontece e a situação fica cada vez pior”, disse dona Célia.

Em função da necessidade de comunicação, nasceu a ideia de criar uma rádio comunitária que, depois de seis anos no ar, foi fechada em 2010 pela Polícia Federal e Anatel, funcionando atualmente apenas como rádio-poste. Além de levar o lazer e capacitar jovens nas funções técnicas da emissora, a Rádio Comunitária Diversidade agrega os moradores em torno de assuntos tais como historia da comunidade, campeonatos esportivos e culturais, sendo ainda um espaço para os comerciantes e os moradores anunciarem seus serviços, tais como: pedreiro, eletricista, doceira, manicure e outros.

Ouça depoimento de dona Célia no programa “Alô comunidade”, que vai ao ar neste sábado (30) às 14 horas pela Rádio Tabajara da Paraíba (AM), 1.110 Khz, ou pela internet no site

No domingo (31) ouça o programa aqui no blog da Rádio Comunitária Zumbi dos Palmares: www.radiozumbijp.blogspot.com

Dona Célia é a guerreira da Rádio Comunitária Diversidade na Paraíba

Fábio Mozart e dona Célia na Rádio Comunitária Diversidade

O que faz uma dona de casa ceder um cômodo de sua residência para um grupo de rapazes e moças instalar uma rádio comunitária, mesmo sabendo dos riscos que corre? E se essa mesma dona de casa achar a ideia tão generosa e boa que passa a fazer parte do projeto, dando sua contribuição no apoio logístico, na solidariedade e força à equipe? É acreditar que a solidariedade e a união dos simples gera saberes e simpatia, ternura, conforto e assistência moral para pessoas que não têm quase nada.

Foi isso que levou dona Célia a se tornar uma combatente e construtora da Rádio Comunitária Diversidade, no bairro pobre do Jardim Veneza em João Pessoa. Mobilizou os vizinhos e amigos para dar força à rádio, fez rifas, festas e outras atividades para levantar recursos. Com esforço e sacrifício, adquiriram os equipamentos da rádio de baixa potência e a festa começou. Foram seis anos no ar com programas educativos, entrevistas, música da boa e participação ativa de vários atores da cena periférica local, que podia ser um técnico de enfermagem passando dicas de saúde, um professor, a enfermeira do posto de saúde, os artistas e lideranças comunitárias. A rádio criou um vínculo muito forte na comunidade.

Um dia, chegou a polícia. Agentes da PF e da Anatel pararam o carrão preto na porta da rádio e tentaram entrar. “Aqui não entra ninguém sem documento do juiz”, disse dona Célia, enquanto o locutor do horário escapava com o transmissor pela porta dos fundos, repassando para o vizinho que passou outra vez para o vizinho seguinte, numa operação de salvamento montada e ensaiada. A corajosa Célia enfrentou a Polícia Federal em nome de sua rádio, de sua gente, dos vizinhos e agregados ao projeto de comunicação popular. Todos foram processados, a Justiça desempenhou seu papel multando pesadamente os responsáveis pela rádio e o silêncio voltou à comunidade, a não ser pelas caixinhas de som nos postes que continuam teimosamente a demonstrar que o povo precisa ter voz.

No programa “Alô comunidade”, que eu apresento todos os sábados na Rádio Tabajara AM e em mais seis rádios comunitárias, dona Célia conta porque passou a amar o projeto de rádio comunitária, fala dos políticos e aproveitadores que rondavam a emissora e que depois da repressão sumiram todos. Um libelo acusatório de quem fala com a voz da razão e do combate solidário. Dona Célia sempre lutou por uma vida mais digna para sua família e para seus vizinhos. Ela conta que os primeiros tempos na comunidade foram difíceis. Porém, sempre houve muita união e solidariedade entre as famílias. “A imprensa só fala mal de nosso bairro, eles têm preconceito, só somos notícia quando acontece um crime”, diz ela. “Mas a união e cooperação nos fez vencer e construir o que temos hoje”, fala orgulhosa. O que ela chama de vencer é ter uma casa para morar e uma família bem encaminhada.

O meu veemente aplauso a dona Célia, já indicada para receber o Prêmio Leonilla Almeida do Ponto de Cultura Cantiga de Ninar, oferecido às mulheres destemidas e dedicadas ao bem comum.

Leonilla Almeida foi uma combatente revolucionária, nascida em Itabaiana, presa em 1935 na Ilha Grande, no Rio de Janeiro, juntamente com seu esposo Epiphanio. O casal virou personagem do romance “Memórias do Cárcere”, do escritor alagoano Graciliano Ramos. O prêmio é uma forma de preservar a memória dessa mulher corajosa e sonhadora, que lutou pela igualdade entre as pessoas.

Fábio Mozart
www.fabiomozart.blogspot.com

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Fusquinha bege leva cultura e arte pelas ondas das rádios comunitárias


Meu primeiro carro foi um fusca chamado Fubica, um fusquinha bege, acabadinho e que viveu muito na minha mão.

Amanhã, sábado, vou botar pra roncar um fusca bege, turbinado, todo tunado, pelas ondas da Rádio Tabajara AM, 1.110 Khz.

É que amanhã, ás 14 horas, vai ao ar a sexta edição do programa “Alô comunidade”, com entrevista do ator Buda Lira, papo com a rapaziada da Rádio Comunitária Diversidade do Jardim Veneza e o som maneiro da banda paraibana Gunjah Reggae Band tocando a música “Fusquinha bege”. Vó Dera também pega carona no fusquinha bege, junto com a banda Emboscada e mais uma reca de gente fina e boa.

De quebra, os ouvintes ganham cortesia: exemplares do meu livro “Democracia no ar” e o CD Mostra SESC de Música Paraibana.

Programa Alô comunidade

14:hs – Rádio Tabajara AM – 1.110 KHZ

O espaço das rádios comunitárias na emissora do Estado da Paraíba.

Acesse a Tabajara online para ouvir em tempo real:

www.radiotabajara.pb.gov.br

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No domingo o programa está no blog da Rádio Comunitária Zumbi dos Palmares:

www.radiozumbijp.blogspot.com

Fábio Mozart - wwww.fabiomozart.blogspot.com


quinta-feira, 28 de julho de 2011

Trabalho acadêmico estuda intervenção da coletividade nas rádios comunitárias


O estudante baiano Dilvan Azevedo apresentou dissertação onde procura verificar se e quando os atores coletivos utilizam as rádios comunitárias para inserir suas reivindicações na agenda de discussão pública das comunidades em que atuam.

"È possível transpor as barreiras impostas pela lógica da comunicação de massa? Existe espaço para a expressão das diversas vozes da sociedade? Que implicações isso traz? Essa pesquisa foi desenvolvida com base em dados coletados a partir de entrevistas realizadas com representantes de dez rádios comunitárias em dez municípios da Região Sisaleira. Estima-se que essas rádios possuam cerca de 70% da audiência dos ouvintes em suas respectivas cidades. Portanto, é crucial compreender como tais meios, tão capazes de penetrar nas casas da maioria da população da região, podem difundir os ideais e práticas democráticas dos movimentos sociais na comunidade".

O trabalho pode ser lido no endereço:

http://www.rp-bahia.com.br/biblioteca/pdf/DilvanAzevedo.pdf

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Tempos de luta e de comunicação cidadã na Rádio Comunitária Araçá

Tempo bom era esse da rádio comunitária de Mari em que a cultura e a luta popular eram o forte e o financeiro era apenas um detalhe. Lembro-me bem de ver com meus próprios olhos a luta dos que faziam essa rádio para dar liberdade à comunicação cidadã que naquele tempo era tão perseguida mas tão bem usada. O povo se unia em frente da rádio e protestava, gritava aos governantes que queriam ver a radio funcionando e sendo respeitada por todos.

Hoje, quem se aglomera em frente da rádio são cabos eleitorais e políticos e a programação é politizada. Os movimentos que vemos são puramente políticos e não abrangem a todas as categorias. O protesto popular por um bem do povo não se vê mais. Quando se ouve gritos é para aclamar a candidatos e figuras políticas. Eu era jovem e não entendia o quanto importante eram aqueles atos públicos daquele tempo bom, mas hoje que sou universitário, entendo a falta que tanto faz.

Daniel C. Magalhães - Mari/PB

terça-feira, 26 de julho de 2011

Pioneiros do radialismo comunitário na Paraíba

A quadrilha dos perigosos comunicadores populares: Luciano, Ricardo Alves, Wagner Ribeiro, Edileide Xavier, Sueli Tereza. Maria Gonçalves e o chefão Fábio Mozart. (Foto: Zezinho do Evangelho)


O sociólogo Michael Löwy definiu que “as fotografias têm uma carga utópica, um potencial subversivo”. Ele considera que quando as classes subalternas conseguem quebrar a opressão, os excluídos transformam-se em protagonistas de sua própria história. Löwy faz um registro dessas histórias de rebeldias numa coletânea de fotografias tiradas nesses momentos que, de alguma forma, mexeram com as estruturas que pareciam imunes a mudanças.

A foto acima está neste patamar. Essa era a equipe da Rádio Comunitária Araçá, de Mari, em 1999. Como a foto foi tirada no século passado, já é história. Vai para o conjunto dos documentos históricos da emissora, na galeria dos primeiros que abriram os caminhos difíceis, como todo pioneirismo, da comunicação radiofônica comunitária naquela cidade paraibana.

Na época, a rádio não tinha licença para operar. Vivíamos na espectativa de receber visita da Polícia Federal, como de fato nos fizeram a cortesia de invadir o estúdio, só não sequestrando os equipamentos porque dez minutos antes recebi telefonema da Rádio Comunitária Sapé avisando que eles estavam dando busca lá. De Sapé para Mari são apenas dez minutos de automóvel, mas deu tempo para tirar todos os equipamentos e esconder em sítio de um amigo. Quando os policiais chegaram, só encontraram fios pendentes e papéis no chão, entre eles um recibo de apoio cultural da rádio que levaram como prova do crime.

Apesar da ignorância e falta de respeito dos agentes governamentais, ninguém se intimidou. A rádio Araçá continuou viva, fortalecendo-se ainda mais e mantendo a comunicação livre e democrática, graças a esse povo que me acompanhava. Gente de coragem que tornou a Araçá uma referência da Paraíba na resistência contra o modelo de comunicação no Brasil. Dar voz ao povo era e é perigoso neste país tão desigual.

No nosso modelo de rádio comunitária, qualquer pessoa tinha seu espaço para expressar seu pensamento através de músicas, textos, falas, poesia, zumbidos, silêncio e o que aparecesse. Menos politicagem e picaretagem.

O grupo de jovens envolvidos no projeto da rádio comunitária carregava um sonho. Eu aprendi que, mais que fazer funcionar uma estação de rádio precária e sem quase nenhuma estrutura técnica, a aventura acenava com a conquista da liberdade. A rádio comunitária era, na verdade, o símbolo-síntese dos sonhos de se seguir a própria determinação, de superar a opressão e de se auto-afirmar. No cotidiano daquela moçada entraram os elementos da construção de uma verdadeira revolução. O avanço do projeto, apesar das enormes dificuldades, só foi possível por causa do compromisso e da cumplicidade dessa turma, desfazendo e superando tramas e armadilhas do sistema ao longo do proceso de instalação da rádio comunitária. Isso se chama ação transformadora. Valeu, minha gente!

www.fabiomozart.blogspot.com

segunda-feira, 25 de julho de 2011

NA PARAÍBA

As rádio-postes também serão contempladas com verbas estaduais de publicidade

Rádios comunitárias poderão participar do bolo publicitário do Governo

A Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária no Estado da Paraíba – Abraço/PB, pediu ao Governo Estadual através de deliberação na Conferência Estadual de Comunicação, a inclusão das rádios comunitárias e demais mídias alternativas na divisão do bolo de verbas de publicidade institucional para divulgar as políticas públicas e serviços de informação de utilidade ao cidadão. "Entendemos que a divisão deste bolo é de fundamental importância para garantir formas de sustentabilidade das rádios comunitárias. Assim, não precisarão passar o chapéu no comércio e entre seus associados", disse o advogado João Carlos Santin, coordenador jurídico da Abraço Nacional. Até hoje, nenhum centavo da verba de publicidade foi para as 14 rádios comunitárias outorgadas na Paraíba.

O Coordenador Secretário da Abraço/PB, jornalista Dalmo Oliveira, informou que a entidade criou a Agência Abraço justamente para viabilizar agenciamento entre o Governo e os serviços de radiodifusão em frequencia modulada e rádios poste. “A ideia é que a Agência seja a mediadora/captadora dos recursos da verba oficial de publicidade do Governo do Estado. Já recebi algumas consultas de agências comerciais de publicidade e estou esperando o resultado do edital do Governo estadual”, esclareceu Oliveira.

O Governo terá à disposição um volume de recursos na ordem de R$ 14 milhões, “valor muito aquém da expectativa do próprio Governo e do mercado em geral”, já que os valores para a demanda de um estado como da Paraíba é sempre acima de R$ 26 milhões. A licitação, marcada para esta segunda-feira (25) no entanto, foi suspensa pelo Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), através de medida cautelar, atendendo a relatório de auditoria do órgão que apontou indícios de irregularidade no edital. “É sempre assim, quando é para favorecer o pobre, alguém bota terra”, lastimou Roberto Palhano, da Rádio Comunitária Zumbi dos Palmares, em João Pessoa.


Câmara vai debater transferência da fiscalização da radiodifusão para a Anatel

Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara realiza no próximo dia 8 audiência pública para discutir a transferência da fiscalização de radiodifusão do Ministério das Comunicações para a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Convênio assinado em junho transfere para a autarquia a responsabilidade da fiscalização técnica do setor. A Anatel passou a atuar em todas as instâncias da fiscalização: técnica e de conteúdo. Vai fiscalizar o cumprimento dos critérios técnicos estabelecidos no contrato de concessão, como uso irregular do espectro de freqüência.

A autarquia também vai inspecionar se as emissoras cumprem requisitos estabelecidos em normas com relação ao conteúdo, como transmissão da Voz do Brasil, prefixos, boletins noticiosos e veiculação de propaganda. Foram convidados para a audiência, o consultor jurídico do ministério, Rodrigo Zerbone Loureiro, e o superintendente de Serviços de Comunicação de Massa da Anatel, Ara Minassian.

A justificativa do ministério para a mudança é que a Anatel tem estrutura mais adequada para fazer o trabalho. Um dos autores do requerimento para a realização da audiência pública, o deputado José Rocha (PR-BA), acredita que a agência tem estrutura melhor e pode dar mais agilidade à fiscalização."Eles são muito lentos. O ministério não tem uma estrutura que possa fiscalizar esse serviço no Brasil inteiro”, diz.

Para o diretor-geral da Abert, Luís Roberto Antonik, a iniciativa é positiva. No entanto, ele acredita que o ideal seria manter a fiscalização com o Ministério das Comunicações porque a Anatel não é especializada no setor. “A Anatel é voltada para as telecomunicações, embora ela também seja responsável pelas questões relativas às freqüências”, afirma Antonik. “Esta decisão não pode ser uma ação isolada, deve estar acompanhada do aparelhamento técnico, informático e, sobretudo, de pessoal do Ministério das Comunicações”, afirma o diretor.

FNDC

domingo, 24 de julho de 2011

UMA SAFADEZA E UMA BOA NOTÍCIA PARA AS RÁDIOS COMUNITÁRIAS


A SAFADEZA

A Câmara analisa o Projeto de Lei 490/11, do Senado, que proíbe o uso da sigla FM no nome fantasia ou na razão social de emissoras comunitárias. Os que não se adaptarem à regra correm o risco de não terem as licenças renovadas. A justificativa para esse escárnio é que “as rádios FM comerciais pagam impostos e tem direito a veicular propagandas comerciais”.

A BOA NOTÍCIA

A Rádio Nacional AM 980, integrante da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), desenvolve um projeto piloto no Distrito Federal e entorno para participação de rádios comunitárias na programação informativa. São 10 rádios comunitárias participando diariamente – duas a duas – do quadro Comunidade 980, que traz os comunidadores populares e a comunidade para a rádio pública.

A Rádio Tabajara da Paraíba está também acolhendo em sua grade de programação um espaço dedicado às rádios comunitárias. Trata-se do programa “Alô comunidade”, apresentado aos sábados, parceria com a Rádio Comunitária Zumbi dos Palmares, com a participação de seis rádios comunitárias paraibanas.

sábado, 23 de julho de 2011

NO ALÔ COMUNIDADE DE HOJE


Bamidelê e Beto Quirino estão no “Alô comunidade” deste sábado (23/07)

Apresentando Henrique Ornelas, Gláucia Lima e a banda Star 61

Sorteio de CD Mostra SESC de Música Paraibana e o livro “Democracia no ar”, de Fábio Mozart.

Programa Alô comunidade

14:hs – Rádio Tabajara AM – 1.110 KHZ

O espaço das rádios comunitárias na emissora do Estado da Paraíba.

Acesse a Tabajara online para ouvir em tempo real:

www.radiotabajara.pb.gov.br

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No domingo o programa está no blog da Rádio Comunitária Zumbi dos Palmares:

www.radiozumbijp.blogspot.com

sexta-feira, 22 de julho de 2011

III Encontro da Abraço Potiguar em Acarí/RN


A cidade de Acarí na região do Seridó do estado do Rio grande do Norte vai sediar o próximo encontro da Abraço Potiguar – RN, a responsabilidade desse encontro é do coordenador da região Wagner Dantas (foto) da FM Gargalheiras, que tem a honra de convidar todos os associados da ABRAÇO POTIGUAR para esse III Encontro Estadual, que se realizará na cidade de Acari no dia 06 de agosto do corrente ano às 08h30min no Municipal Clube, com a participação de todas as rádios associadas e convidadas.

Abraço Potiguar lança página na internet

A Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária do Rio Grande do Norte, a Abraço Potiguar, lançou nesta semana seu mais novo instrumento de divulgação na internet. O site WWW.abracopotiguar.com.br vai noticiar todos os acontecimentos de interesse para as rádios comunitárias da região, e também fortalecer a luta pelo direito à informação e à liberdade de expressão.

Com a missão sociocultural e comunicacional, a Abraço Potiguar visa contribuir para o conhecimento da realidade e ajudar no desenvolvimento geral da sociedade do Rio Grande do Norte. O site da entidade será agora mais uma ferramenta para que a educação, a arte e a cultura do estado sejam proliferadas cada vez mais.

Quem abrir a página da Abraço Potiguar na internet, já irá encontrar uma agenda de eventos que vão ser realizados na região do estado, e notas das reuniões que já aconteceram. Também há disponível um menu de rádios comunitárias, onde o internauta pode ouvir ao vivo as transmissões das emissoras. A entidade também pode ser encontrada no twitter através do endereço: @abracopotiguar.

Bruno Caetano

Da Agência Abraço