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sábado, 5 de março de 2011

Rádio Comunitária de Mari/PB pratica jornalismo picareta, segundo blog da cidade


MARI: "Liberdade de Expressão" e o merecido óleo de peroba

"Haja óleo de peroba pra dar conta..." - foi o que disse um ouvinte da Rádio "Comunitária" Araçá FM, que disse ouvir os programas jornalísticos da emissora e relatou estar pasmo com o desenrolar do programa "liberdade de expressão" nos últimos meses. E após uma opinião de clara negatividade, ao ser perguntado sobre o motivo de continuar ouvindo tal programa, respondeu depressa em tom irônico: "Acho engraçado as brigas desse povo pra arranjar uma 'boquinha' e já que não tem outra opção na cidade, é ouvir pra 'resenhar' depois".


Apresentado pelos comunicadores Marcos Sales e Thiago Silva, o programa da Rádio Comunitária, que deveria priorizar o debate e a reivindicação por melhorias da cidade, tem servido de arena de interesses políticos e pessoais, onde fica óbvia a intenção de elevar a imagem de "um" e rebentar com a de "outro". Há tempos que perdeu-se o debate sadio das idéias e o que se vê agora, é que tudo que é debatido, denunciado, comentado, une-se na única intenção de levantar prematuramente e de forma indireta o debate das eleições municipais de 2012. Há quem diga que não e bata o pé contra tal opinião, principalmente os próprios comunicadores, que não são tolos ao ponto de assumir tal postura. Coisa normal... e reação de quem precisa defender o próprio pão. Afinal, pró-labore de rádio comunitária não sustenta boca de ninguém.

"Nada disso! O programa tá bom demais e vocês tem que continuar assim!" - diz um dos ouvintes advindos do círculo vicioso de dependência e fanatismo político que poucos não fazem parte. E para esse tipo de ouvinte que também desfruta de interesses, bajular é muito mais satisfatório e promissor. Já quem tem motivos para reclamar, em sua maioria prefere calar-se e ignorar, já que manifestar-se pode trazer inimizades e até mesmo reações mais agressivas.

Profissionais ou não, quem trabalha com a comunicação perde o brilho quando opta por vender ou trocar a opinião. E isso não é uma questão de pensamento, pois é fato. E pouco importa quem manifeste-se contra isso.

Os tempos passam e a linha de comunicação permanece a mesma: O pau pode quebrar nas costas de qualquer sujeito, mas quando esse "sujeito" faz parte de outro círculo, a pancada é mais forte e a "surra" alonga-se pelo tempo que for preciso pra garantir que o "sujeito" não se levante tão fácil. Cobra-se ordem aos adversários ao mesmo tempo em que objetiva-se o progresso aos aliados de interesse. E nem sempre esses interesses passam perto dos interesses da comunidade. E é nessa parte que a imparcialidade passou voando por longe e ninguém viu. E não estamos tratando aqui de audiência, porque de fato, é óbvio que numa arena de batalhas, por mais sujas que sejam, não faltam "espectadores".

E não duvidem de que a tendência é piorar! E aí, não vai ter óleo de peroba que dê conta de tanta cara de pau.


Da Redação do Mari Fuxico


www.marifuxico.blogspot.com