Com o objetivo de definir políticas de valorização profissional para os radialistas, a Federação Interestadual dos Trabalhadores em Empresas de Radiodifusão e Televisão (Fitert) reuniu 120 representantes dos sindicatos filiados à entidade nos dias 17,18 e 19 de junho, em Salvador, Bahia.
No encontro, foram definidos os critérios para a concessão do registro profissional em localidades em que não existam cursos técnicos ou superiores de rádio e televisão. As definições serão encaminhadas ao Ministério do Trabalho e Emprego.
A Lei 6.615, de 1978, que regulamenta a profissão de radialista, estabelece que nas regiões do país onde não exista curso superior ou técnico, os sindicatos devem definir a forma como será concedido o registro profissional. “Hoje, cada Estado faz isso da maneira que achar melhor. Por isso, buscamos no encontro unificar os critérios para a concessão de atestado de capacitação profissional para obter o registro de radialista por função”, afirma José Antônio, membro da comissão organizadora do evento. O seminário nacional foi precedido de cinco encontros regionais realizados nas macro-regiões do país.
O evento debateu ainda a carga horária dos cursos técnicos para emissão de registro profissional, a terceirização e precarização da mão-de-obra no mercado de radiodifusão, o surgimento de novas funções, as novas tecnologias e a radiodifusão comunitária.
Nascimento Silva, diretor geral da Fitert e membro da Coordenação Executiva do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), salienta que “os avanços tecnológicos implicam mudanças para a categoria e assim encontros como o de Salvador são importantes para unificar e qualificar os radialistas”.
FNDC