Radialistas
de São Paulo pedem lei que regule mídia no Brasil
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O colunista Leandro Mazzili, editor da coluna “Esplanada”,
publicada em mais de 20 jornais brasileiros, anotou em uma de suas publicações:
“Para que a Presidente Dilma não virasse alvo de Aécio e Marina, o PT entubou
no aliado PCdoB o projeto de regulação da mídia (por ora) – em especial o
financeiro, com proposta de equivalência na distribuição de patrocínios
oficiais. A proposta inclui rádios comunitárias no mesmo rol de grandes
emissoras. O projeto está com a deputada federal Luciana Santos, de Pernambuco.”
“O colunista ‘esqueceu de mencionar que o projeto não
interessa aos candidatos e, muito menos, às grandes corporações da mídia
nacional, capitaneadas pela Rede Globo. Ele deixa transparecer que considera
absurdo a equivalência entre rádios populares e rádios comerciais para receber
verbas públicas”, disse Fábio Mozart, da Aparte - Associação Paraibana de
Comunicação Comunitária, Alternativa e Popular.
“A viabilidade dessas emissoras requer mais que o aval do
Estado. Geralmente criadas por comunidades de poucos recursos, as dificuldades
de implantação e operação são muito maiores. E, embora oportuna para
caracterizar a operação não comercial dessas emissoras, a vedação da propaganda
fecha-lhes as portas à viabilidade econômico-financeira. Uma solução que foi
adotada nos EUA, no Japão e em alguns países europeus e que se mostrou eficaz é
a aplicação direta de recursos públicos”, observou o deputado Walter Pinheiro.