A Rádio Comunitária Semente, do Ponto de Cultura Caipira, em Aldeia Velha
Júnia MARTINS
Resumo
O artigo explora aspectos do radialismo comunitário vinculado a instituições que são Pontos de Cultura na Bahia. Recorrendo à pesquisa bibliográfica, de cunho exploratório, tentou-se verificar ações transformativas no cotidiano de grupos sociais intermediadas por políticas públicas culturais. O conceito de cotidiano é trazido a partir de Michel de Certeau, a formação de tribos urbanas por Michel Maffesoli e os itinerários das rádios livres por Arlindo Machado, Caio Magri e Marcelo Masagão.
Como pode uma política pública de cultura preservar sem aniquilar, enaltecer sem intervir, garantir sem dominar? Por quais meios é possível catalisar o desenvolvimento, tendo nos valores culturais o elo entre o homem e o seu território?
Rádios comunitárias e Pontos de Cultura parecem partir do mesmo pressuposto de gestão participativa, diversidade cultural e protagonismo social. Juntos se propõem a reinventar o cotidiano, reconstruir as bases culturais locais, interlocutar discursos, num processo contínuo de empoderamento. Este empoderamento de grupos civis organizados é, todavia, também vigiado, doutrinado, inspecionado; não só pelo Estado, que permanece no acompanhamento e controle de suas ações, como também pelos indivíduos e comunidades abrangidos, circunscritos nas relações de poder.
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http://www.insite.pro.br/2011/Abril/reinvencao_cotidiano_martins.pdf
Júnia Martins é aluna especial do Mestrado de Comunicação e Culturas Midiáticas (UFPB), especialista em Leitura (UESB), graduada em Rádio-TV (UESC). E-mail: juniamartins@ymail.com.