O veículo de comunicação chamado rádio é uma invenção espetacular. Basicamente utilizam-se de ondas eletromagnéticas de frequências disponíveis na atmosfera formadas pela concentração do éter, um excelente eletrocondutor. É a partir dessa observação físico-química, que defendemos a ideia de que as transmissões de rádio devem ser livres, porque o éter que monta as ondas do rádio são um bem comum, como água e ar.
Depois do préambulo acima, quero apenas dizer que nossa experiência à frente do programa "Alô Comunidade!", que teve sua segunda edição veiculada neste sábado (25) pela Tabajara AM, na frequência de Ondas Médias de amplitudes moduladas em 1110 kilohertz, tem sido muito gratificante. Primeiro pelo fato de ver velhos jornalistas redescobrindo os "macetes" do radiojornalismo. Por outro lado, jovens comunicadores, sem formação jornalística, cooperando de igual pra igual com os "diplomados".
Um programa de rádio é um laboratório incrível de vivência, de cooperação e ajuda mútua. É um caldeirão de ideias, de estilos, de discursos. Pelo menos tem sido essa minha sensação em colocar no ar o "Alô Comunidade!". A mídia eletrônica é poderosíssima pelo fator de poder dialogar "ao vivo" com os ouvintes e espectadores. É aí que se concentram sua força e seu encanto. Nossa missão seria despertar as pessoas sobre o potencial da comunicação comunitária. Abrir caminhos, como um orixá midiático, para que as informações trafeguem de um canto para outro.
Obrigado pela escuta!
Dalmo Oliveira
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