A perseguição às rádios comunitárias não é um problema exclusivo do Brasil. Segundo a Associação Mundial de Rádios Comunitárias (Amarc), na América Latina há problemas em vários países, como no Peru, onde foram proibidas de ter publicidade, e na Argentina, onde as rádios comunitárias foram excluídas do espectro das organizações sem fins lucrativos.
Segundo José Ignacio López Vigil, coordenador da Amarc, o crescente monopólio das freqüências de rádio e televisão não é um assunto técnico, mas de direitos humanos. "Nele se julga a medida da liberdade de expressão da sociedade civil", diz.