O conjunto das rádios comunitárias movimenta mais de 300.000 ativistas-comunicadores diretos. Estão na ponta da luta pela democracia na comunicação brasileira. Muitas vezes nem sabem onde se posicionam, e ganham maior consciência quando ocorre repressão da Anatel/Polícia Federal. Tipificando as emissoras de uma forma mais geral, temos:
- Rádios Comunitárias, mesmo não funcionando conforme o projeto, tem a intenção de funcionamento democrático.
- Rádios Livres, emissoras que não estão em busca do amparo legal nem de recompor o tecido social. Ainda assim, têm importante papel ao confrontar o coronelismo eletrônico.
- “Picaretárias”, é a gíria empregada pela militância das rádios comunitárias para quando uma emissora de intenção comercial entra na brecha da lei, briga pela outorga, mas de fato funciona com todas as práticas das comerciais.
- “Neopentecostais”, são emissoras de pequenas igrejas neopentecostais, ou congregações de menor poder aquisitivo, ou mesmo grandes corporações religiosas sem um grande veículo de comunicação à sua disposição. Assim como as “picaretárias”, são um corpo estranho a partir dos parâmetros legais, frutos de uma negociação entre o Minicom e o movimento de rádios comunitárias.
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