O comunicador Vicente Régis Nascimento, de Maracaí, São Paulo, publicou nota onde acusa a rádio comunitária local de se recusar a admitir em seu Conselho Comunitário entidades da sociedade civil legalmente constituídas, como a UMAC, o GOPAM e as Associações de Moradores. Segundo ele, essas entidades recorreram à Procuradoria da República para assegurar seu direito de participação efetivamente comunitária.
Vicente ainda faz críticas à falta de transparência na rádio. “É indispensável analisar a evolução patrimonial da diretoria, conferir livros contábeis e verificar eventuais e supostos aluguéis de horários de uma rádio que deveria ser comunitária, mostrando cristalinamente o destino do dinheiro aos que a favorecem, seja dinheiro proveniente de Prefeitura, de Câmara de vereadores, de anúncios de patrocinadores, de colaboradores individuais. Quanto dinheiro entra mensalmente na rádio “comunitária” Karisma FM? Quem se beneficia de todo esse dinheiro?”, indaga o comunicador.
Para ele, ao contrário do que se tem espalhado, não tem ninguém interessado em fechar a rádio. O interesse das organizações não governamentais é fazer com que a rádio Karisma FM de Maracaí se torne realmente comunitária.
Seguindo um movimento nacional contra os absurdos praticados por rádios que se dizem comunitárias, mas que na verdade não são, entidades, organizações não governamentais, associações de moradores e de classes têm denunciado na Justiça as irregularidades cometidas pelas supostas rádios “comunitárias”.