O
advogado João Carlos Santin (foto), do Movimento Nacional de Rádios Comunitárias,
classificou como “coisa de moleque” a notícia veiculada no blog da Rádio
Comunitária Zumbi dos Palmares sobre influência de grupos religiosos nas rádios
comunitárias. Eis, na integra, a nota do advogado:
“Primeiramente,
lamento muito por esta matéria ter sido elaborada. O conteúdo dela
está distorcido, e isso prova que não temos nenhuma diferença da imprensa
marrom. Além de lamentar, quero esclarecer, a fim de elucidar estas
burrices e crendice sobre religião, política e família na rádios comunitárias,
que é obrigação das rádios comunitárias discutir as questões religiosas, já que
nosso povo é essencialmente religioso. E mais, ao contrário de algumas
rádios que dão exclusividade para esta ou aquela igreja, isso sim é macabro e
repugnante, é obrigatório criar condições para que todas as crenças se
manifestem. Por ora, paro por aqui, para possibilitar o debate sobre importante
tema. Confesso que esta matéria causa preocupação, e cheira como represálias ao
entendimento sobre vereador e suplente estabelecido pelo Ministério das
Comunicações. Isso na verdade é coisa de moleque.”
Imprensa marrom é uma
expressão pejorativa utilizada para se referir a veículos de
comunicação, principalmente jornais, mas
também revistas e emissoras
de rádio e TV considerados sensacionalistas, ou
seja, que buscam elevadas audiências e vendagem através da divulgação exagerada
de fatos e acontecimentos, sem compromisso com a autenticidade. O
blog nada mais fez do que reproduzir na íntegra, como faz agora, as declarações
do advogado, publicadas na internet.