Sebastião Santos (foto), Presidente do
Sindicato dos Servidores Públicos Municipais do Curimataú – Sinpuc, disse em
nota nas redes sociais que “muitas rádios comunitárias vendem horários em sua
grade de programação e barram a participação gratuita de organizações e
lideranças sociais”. Santos acredita que “essa questão das radcom é bem
complicada”. Para ele, “parte dessas emissoras, ou mesmo a maioria, é instrumentalizada
por seus ‘donos’ que exploram apenas o lado comercial do empreendimento.”
O Sindicato participou de recente reunião da
CUT/PB para tratar da democratização das comunicações, onde lançou também
críticas à Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária no Estado da
Paraíba – Abraço/PB, acusada de omissão. “Nesta reunião não registramos nenhum
representante da Abraço/PB. Aliás, não tenho visto essa entidade em nenhuma
discussão importante em torno da democratização da comunicação no Brasil”,
disse Santos. Para ele, isso mostra como essas emissoras estão distantes dos
seus propósitos históricos, sociais e culturais.
Na reunião convocada pela CUT/PB, foi ainda
discutida a sustentabilidade das rádios comunitárias, onde pouquíssimas emissoras
foram representadas.