segunda-feira, 10 de julho de 2017

Comunicador de Mari faz reflexão sobre Rádio Comunitária


Tenho refletido muito sobre o nosso papel de todos os  comunicadores da nossa cidade, sobre o papel da rádio comunitária, em especial nossa Rádio Comunitária Araçá Fm de Mari, localizado na zona da mata paraibana.

Estamos no início do século 21, caminhando para metade da segunda década e a cada dia que passa o capitalismo neoliberal aprofunda ao extremo o individualismo e ainda a massificação e coisificação das pessoas, vem  destruindo valores, culturas, laços familiares e, consequentemente, o senso de humanidade.

Daí que vivenciamos tanta criminalidade, a criminalização da pobreza e dos movimentos sociais, e a marginalização dos movimentos culturais.
Ora, essa realidade não é por acaso, muito menos obra do destino ou vontade de alguma divindade, para aqueles que acreditam em Deus.

Essa situação ocorre por vontade de homens, grupos sociais minoritários que precisam se manter no poder e, para tanto, buscam destruir o que de mais precioso tem o ser humano, a capacidade de pensar, de refletir.

Nesse quadro, tudo passa a ser observado pela elite dominante e seus arautos da chamada grande imprensa, não com a profundidade necessária para se descobrir as causas dos problemas sociais, mas a partir do chamado ‘senso comum’, condenando a todos que lutam e acreditam num mundo melhor.


Falo aqui da criminalização dos movimentos sociais organizados, que lutam para manterem-se mobilizados e que são vítimas de uma longa história de perseguição, julgamentos, condenações, sem a possibilidade de defesa.

Carlos Alcides/Mari-PB