terça-feira, 16 de março de 2010

Rádio Comunitária panfletária e partidária


Sobre a matéria referente à Rádio Comunitária Araçá, de Mari, que pretensamente está a serviço de um grupo político conforme denunciam os blogs da cidade, transcrevemos opinião do jornalista Dioclécio Luz, autor do livro “Trilha apaixonada e bem humorada do que é e de como fazer rádios comunitárias na intenção de mudar o mundo”:

"Parece que o sonho do PT, desses petistas, é um dia ficar igualzinho aos DEMOs.
Esse é o problema, não tem nada de novo. A política é a mesma. Se essa "nossa turma" estivesse no Minicom faria igualzinho.

E quanto às rádios comunitárias? Tem rádio e, de repente até tv, que faz o lado B da coisa. Isto é, se a Globo mostra só um lado, a gente vai só vai mostrar o nosso lado. Isso não é jornalismo. Isso é panfletagem, berro de carro de som. Isso é sindicalismo. E é por isso que temos tantas dificuldades nas rádios comunitárias: os pretensos líderes tratam rádio comunitária como se fosse "base aliada", "categoria", isto é, como se estivessem no sindicato. e num velho sindicato - que não amadureceu com o tempo. A intenção desses "líderes" é instrumentalizar a rádio comunitária para o seu partido; manipular como se fosse uma categoria. Daí o discurso mofado que empregam".

Dioclécio Luz